Há tempos eu venho pensando em escrever com um olhar mais de fora, observando os fatos. Mas não há como fugir, ou ter a doce ilusão de ser outra pessoa. A partir do momento em que registro o que observei, isso passa a ser o meu olhar para as coisas.
Pois bem, aqui estão os registros da minha última viagem: para Belo Horizonte. Foram momentos mágicos, e aqui compartilho a minha experiência.
Uma amiga cuidou do roteiro e nossa, como ela é boa nisso! Fomos para parques, mirantes, zoologicos, museus(o meu role preferido), e curtimos a noite também.
Perto do Mineirão, existe a Lagoa da Pampulha. Andamos de triciclo, abaixo segue o vídeo.
Diversão garantida!
O que me encheu de memórias afetivas foi o museu que a gente foi perto do CCBB de BH, na exposição de Flávio Cerqueira. Vou mostrar algumas fotos e recomendo muito pesquisar mais sobre esse artista. Cheio de alma nas suas esculturas, retrata o tão sofrido povo afrodescendente, achei muito bonito e artístico. Me fez pensar em como quero viver uma vida com significado e recheada de arte. Ou seja, quero visitar mais museus.
Todo o tempo dedicado ao roteiro da minha amiga foi valorizado por mim, aproveitando cada segundo.
Logo no início da viagem, lembrei do tempo que eu viajava pra Mogi das Cruzes. Eu era uma menina destemida, mas algo aconteceu comigo nesses quase dez anos que se passaram, que me deixou amedrontada. Tive medo de entrar no onibus, medo de viajar sem os cuidados do meu irmão e cunhado, tive muito medo. Isso quase comprometeu o rolê, confesso que quase desisti da viagem, mas a coragem foi mais forte e por trás do medo existe uma estrada linda e excelentes pães de queijo.
É isso. Que venham muitas outras.
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