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Histórias, nossas histórias

Hoje eu queria falar sobre duas coisas: livros e histórias de vidas. As duas podem se confundir, até mesmo porque quando você conta uma história, ela passa a ser sua. É sua percepção, seu olhar.Estou há duas semanas sem comprar livros, tô limpa. Querendo muito reler as coisas boas que tenho no meu Kindle, pra fixar. Tenho dificuldade de lembrar algumas coisas, por isso é importante reler.

Tive um bom Carnaval. Acho que não estou mais disposta a ferver como antes, mas não deixei de curtir a praia com os amigos. Mantra: não deixar as duas coisas que mais tem me feito bem ultimamente: estar com quem amo e com os livros. Essa dupla dinâmica tem sido o meu fôlego, talvez minha forma mais genuína de viver. É uma mulher que empresta sua barriga para um casal, os segredos da genialidade na escrita, livros de criação, um livro que eu tô doida pra ler mas ainda não tive tempo de começar, o livro de branding que eu devorei em um dia; já estou íntima das minhas leituras e do chazinho que eu preparo para conversar com elas.

Cada história tem seu valor. E é sobre isso que eu quero lincar com as que me contaram.Uma vez, minha primeira namorada me mostrou o caminho das minorias, e de muitos defeitos que eu poderia descrever dela aqui, ela me ensinou o olhar afetuoso a essas pessoas. Desde então, eu escolho esse caminho, pois pra mim esta muito claro o lado que eu quero estar.

E vou dizer algo que com certeza você já ouviu, mas se isso não te faz pensar, você precisa muito melhorar: o Brasil é o país que mais mata homossexuais no mundo.E quando alguém disser o que é, ouça essa pessoa. Eu passei a minha vida me sentindo agredida pela forma do patriarcado de pensar, e luto contra isso até hoje. Não encarne o bilionário sem noção, até porque você não é bilionário.

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