Na corrida da vida

Anotei para escrever sobre os acontecimentos do Brasil e ser menos alienada, mas não tem jeito, eu sempre acabo caindo no mundo do meu umbigo. Hoje vai uma descrição das coisas que me ocorrem. 

Estudo para programar e hoje posso me considerar uma programadora. Acho que saí do nível júnior e to encostando no pleno. Ainda tenho dificuldade com SQL, lógica, construção de algoritmo, mas me viro bem com meus exercícios e vejo um avanço. Ainda me falta autonomia, me virar 100% sozinha, sempre recorro ao chat gpt, aos fóruns, aos deuses, acho que falta isso para eu me tornar uma pleno de respeito. Porém, antes eu evitava essa dor e sofrimento, e levando em consideração que respirar me causa isso, sigo sofrendo rs.

Tenho 35 anos e não sou formada, ainda tenho desafios profissionais, sou neurodivergente, e acredito, sim, que estudar é um dos caminhos mais bonitos que a gente pode seguir, e também uma herança de educação que meus pais me deram. Mas, olha, a vida não é uma competição, e eu escolho celebrar todos os avanços que tive até aqui. 

Eu ajudo a empresa que trabalho no suporte de software, são clientes leigos, e adoro ajudá-los. Me sinto útil. Uma grande amiga e cliente faleceu, e a primeira coisa que fiz quando soube, foi fazer um sanshô pela vida dela. É nesse ponto que eu acho que as relações humanas sobressaem a qualquer coisa, entende? E essa é uma filosofia da empresa que trabalho: a Darma. 

Tem uma imersão da rocketseat que vou participar logo mais, tem meu livro de PHP que obtenho sucesso nos exercícios, tem o livro de wordpress e um projeto de e-commerce em wordpress também. Por estar em uma certa idade isso deveria ser mais que obrigação, mas eu sou da vibe que acredita que agradecer atrai ainda mais coisas boas pra gente. 

Comecei a correr, diminui o cigarro, faço planos pessoais e profissionais. Eu acho que os hábitos e as mudanças deles fazem mais do que moldar a nossa vida, permitem a transformação dela. E hoje eu escolho viver da forma mais significativa que eu posso. 

E não poderia deixar de falar de um acontecimento dessa fase da minha vida: estou namorando. Não sei se preparo um chá ou a minha vida, mas eu não me importo mais com as expectativas que eu mesma crio.

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